(foto do título foi tirada dessa reportagem do Estadão)

Escrever sobre o Rubens não é fácil porque sua obra é grande e, nesse humilde resumo, fica reduzido demais. Mas nosso recorte aqui pretende abordar uma pequena parte de seu trabalho de aquarela, alguns publicados de cadernos. Na aula de hoje, seremos inspirados pelo raciocínio da reserva e por um jeito de pintar, desenhar e escrever muito particular e lindo. Escolhi algumas aquarelas de dois livros, um sobre o Buriti e outro sobre a Caatinga e algumas aquarelas de quadradinho (inclusive levarei um original para a aula de hoje!). 

Rubens é um mestre. Seu caminho de artista me inspira sempre. Só tenho a agradecer. 

óleo sobre painel de madeira exposto em 2017 na galeria Priscila Maineri

 

Aquarela sobre painel de madeira exposto em 2017 na galeria Priscila Maineri

 

Aqui, uma breve biografia que foi publicada na Enciclopédia Visual do Itaú Cultural (que, aliás, precisa ser atualizada): 

Rubens Matuck (São Paulo, São Paulo, 1952). Ilustrador, gravador, pintor, escultor, desenhista, designer gráfico, professor. Forma-se em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), em 1977. Frequenta ateliês de pintura de Aldemir Martins (1922-2006) e Flexor (1907-1971); de gravura de Evandro Carlos Jardim (1935) e Renina Katz (1925), e de escultura de Van Acker (1931-2000). Na década de 1980, completa a sua formação com cursos de fotogravura, com Thereza Miranda (1928); de linguagem fotográfica, com Cláudio Kubrusly; de fabricação de papel artesanal, com Otávio Roth (1952-1993); e de pintura a óleo, com Jorge Mori (1932). Entre 1968 e 1994, trabalha como ilustrador para diversos jornais e revistas, como Última Hora, Jornal da Tarde, Folha da Tarde, O Estado de S. Paulo, Playboy, Visão, Exame, Claudia, IstoÉ, entre outros. Produz logotipos, trabalhos de tipografia, além de ilustrações e capas para livros infantis. Em 1979, funda a Editora João Pereira, em São Paulo, com Feres Lourenço Khoury (1951), Luise Weiss (1953) e Rosely Nakagawa. Escreve e ilustra uma série de livros infantis, como O Cerrado, O Pantanal, A Amazônia, série de 1987; Tudo É Semente, 1993, com Carlos Matuck (1958); Plantando uma Amizade, 1996; Aldemir Martins, 1999, com Nilson Moulin. Em 1993, recebe o Prêmio Jabuti pela ilustração do livro infantil O Sapato Furado, de Mario Quintana (1906-1994).

Recentemente o Sesc publicou um lindo livro escrito pela Rosely sobre ele. Veja aqui
Aqui uma reportagem sobre o lançamento desse livro. 

 

 

Rosely e Rubens autografando o livro Tudo é Semente no Sesc Pompeia

O livro Tudo é semente, escrito por Rosely Nakagawa está à venda na livraria do Sesc e é maravilhoso. Um livro sensível e muito bonito. 

Essas imagens (umas belezuras), peguei em dois livros dele:

Essa série, de “quadradinhos” ele fez no ano passado, se não me engano, e peguei no facebook dele:

Inspirada nos seus quadradinhos, convido vocês a inventarem os seus, como eu fiz: